Por Carla Knoplech
Desde que as redes sociais explodiram e completos anônimos foram alçados ao estrelato por conta da influência que causam sobre a sua base de seguidores, o mundo do marketing, da publicidade, do jornalismo, das marcas e das mídias em geral nunca mais foi o mesmo. Sem precisar da televisão para validar o seu sucesso e nem mesmo estar no eixo RJ-SP para ser credenciado como alguém célebre, o influenciador digital se apropriou da massa que conseguiu angariar e – abençoado pelo fenômeno de transmídia – pulou do mundo do Youtube, Instagram, Snapchat, Facebook, Twitter, Vine e afins para o real world.
Por isso engana-se quem pensa que os influencers são efêmeros ou rasos. Eles sabem o valor do negócio que conseguiram construir, que precisam produzir conteúdo incessantemente, que fazer publicidade velada é crime imperdoável no mundo da internet e, por isso, podem até ousar no jeito de falar, se vestir ou comportar, mas não querem perder por nada o que conquistaram.
Estudos apontam que recomendações de produtos feitas por influenciadores têm 22 vezes mais força do que as de um consumidor comum e que cada 1 dólar gasto em campanha com influenciadores retorna 6,50 dólares pra marca. Um belo nicho de mercado para um cenário de produção de conteúdo que aponta para uma crescente rejeição a publicidade online e o uso cada vez mais comum de AdBlocks. Não dá mais pra negar que eles já ultrapassaram o limite digital e vieram para o offline, não é mesmo?